sábado, 22 de outubro de 2011

Não tem dinheiro para a Saúde, mas para construir estádio tem de monte

A realidade brasileira é fogo. Segundo nossa querida presidente, Dilma Roussef, para se melhorar a saúde pública brasileira é preciso criar mais impostos. Impostos estes que se destinem especificamente para a saúde, certo?

O engraçado é que para construir os estádios de futebol da Copa de 2014 saiu dinheiro de tudo que é lado. Vai se gastar 1 bilhão daqui, 500 milhões dali, 700 milhões do outro lado e por aí vai.

Quando se assume a responsabilidade de comandar uma nação, qual deveria ser a sua prioridade básica?

Seria o futebol? Ajudar os clubes e dar um estádio para aquele time que tem muitos eleitores no principal colégio eleitoral do pais?

Ou seria construir hospitais, aumentar o efetivo médico, comprar materiais e instrumentos de 1ª linha, etc?
Quem não liga para a saúde, pode querer se importar com a educação já que as escolas públicas são de "ótima" qualidade. Por que não construir mais escolas, melhorar os salários dos professores, procurar cria incentivos para que as crianças e os jovens se dediquem mais aos estudos e adquiram mais conhecimentos?

É complicado viver assim, não acham? O pior é que vira e mexe aparece algum corintiano me acusando de ser contra o time. 
Repito o que venho dizendo, não sou contra nem a favor de nenhum clube de futebol. Sou a favor da melhoria da infraestrutura e da qualidade de vida do país que nasci e vivo. Ponto.

Vou dar uma sugestão aqui interessante. Já que a Dilma falou que para melhorar a saúde seria preciso criar mais impostos e, para o futebol, ela liberou vários bilhões, por que ela não libera estes vários bilhões para melhorar a saúde e cria impostos para fazer a Copa do Mundo?

Ela poderia cobrar os impostos de todos aqueles que são a favor do uso do dinheiro público para a construção do estádio do Corinthians e cia e que concordam com o que está sendo feito até o momento. 
Não seria melhor assim?

Depois disto feito, quero ver quem vai criticar mais alguma coisa.

O pior é que quem acha certo é por que NÃO depende dos postos de saúde ou dos hospitais públicos. Se dependesse, entenderia bem o que estou falando.

Na verdade, somos ESCRAVOS destes políticos. Nós simplesmente aceitamos os exageros que eles nos impoem e não reagimos. 
Somos passivos, somos fracos.... Quero só ver a impressão que os europeus terão do nosso pais. 
Quero ver o que eles acharão de Cuiabá, por exemplo. Uma cidade com ruas extremamente estreitas, trânsito caótico, péssima sinalização, um calor infernal mesmo tarde da noite (será preciso utilizar ar condicionado individual para cada europeu) e sem nenhum atrativo turístico decente já que o Pantanal fica a cerca de 150 Km de estrada ruim e a Chapada dos Guimarães não leva mais que 2 dias para se conhecer inteira.
Para lá, serão destinados mais de 500 milhões (a cidade escolhida é apenas um exemplo, nada contra Cuiabá). 

Repito, para que? Qual a vantagem disso afinal?

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